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Odô Iyá

Orixá muito respeitada e cultuada, Iemanjá é tida como mãe de quase todos os Orixás, por isso a ela também pertence a fecundidade. É protetora dos pescadores. A Rainha do Mar!
Iemanjá é força da Natureza que tem papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que rege nossos lares, nossas casas. É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Rege as uniões, os aniversários, as festas de casamento, todas as comemorações familiares. É o sentido da união por laços consanguíneos.
"Iemanjá" deriva da expressão em Iorubá “Yèyé omo ejá” que significa, “Mãe cujos filhos são peixes”.



PONTO CANTADO: "Lagrimas de Luz" de Luci Rosa


A majestade dos mares. Senhora dos oceanos, sereia sagrada, Iemanjá é a Rainha das águas salgadas, considerada como mãe de todos Orixás, regente absoluta dos lares, protetora da família. Chamada também como a Deusa das Pérolas, Iemanjá é aquela que apara a cabeça dos bebês no momento do nascimento. 

Essa força da natureza também tem um papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que vai reger nossos lares, nossas casas. É Iemanjá que vai dar o sentido de "família" a um grupo de pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos, transformando-os num grupo coeso.


Iemanjá é o sentido de educação que damos aos nossos filhos, os mesmos que recebemos de nossos pais, que aprenderam com nossos avós. Ela, Iemanjá, rege até o castigo, as sanções que aplicamos aos filhos. É o sentido básico, é a base da formação de uma família, aquela que vai gerar o amor do pai pelo filho, da mãe pelo filho, dos filhos pelos pais, transformando tais sentimentos num só, poderoso, imbatível, que se perpetuará.
As entidades da vibração de Iemanjá em sua enorme maioria trazem o poder da cura, por serem exímios manipuladores da água, o elemento da vida, possuem grande capacidade para curar, regenerar tecidos recuperar a vitalidade de cada órgão das pessoas.
Iemanjá está presente nos mares e oceanos. É a Senhora das águas salgadas e será ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo de seu reino. Iemanjá é a onda do mar, o maremoto, a praia em ressaca, a marola, É ela quem controla as marés, é ela quem protege a vida no mar.

É a plasmadora de todas as cabeças; aquela que gera o Ori, que dá o sentido da vida e nos permite pensar, raciocinar, viver normalmente como seres pensantes e inteligentes.

SINCRETISMO RELIGIOSO:
Nossa Sra dos Navegantes, Nossa Sra da Glória.


Nossa Senhora dos Navegantes (Nossa Senhora das Candeias), comemorada pela Igreja Católica em 02 de Fevereiro. Consta que o início da devoção à Nossa Senhora dos Navegantes originou-se na Idade Média por ocasião das Cruzadas, quando os cristãos invocavam a proteção de Maria Santíssima. Sob o título de "Estrela do Mar", rogavam sua proteção os cruzados que faziam a travessia pelo Mar Mediterrâneo em direção à Palestina.

E Nossa Senhora da Glória, comemorada pela Igreja Católica em 15 de Agosto, cuja figura representa o ato da assunção corpórea da Virgem Maria. Embora representada de maneiras diferentes, no caso da representação da Virgem Maria em Nossa Senhora da Glória o significado está na glorificação de Maria, assunta ao Céu, coroada como Rainha da Glória. Por isso mesmo sua representação é feita trazendo uma coroa na cabeça, um cetro na mão e nos braços o Menino Jesus.

CARACTERÍSTICAS DE SEUS FILHOS: 

As filhos de Iemanjá possuem como características a força e a determinação, assim como o sentido da amizade e do companheirismo, são pessoas presas no arquético da mãe, a família e os filhos; são doces, carinhosas, tradicionais, pouco rígidas, sentimentalmente envolventes e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros, não gostam de mudanças e apreciam a rotina do cotidiano, são muito protetoras, possuem o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais.

Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que fazem parte.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes planos para atividades a longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de filhos e entes próximos.

Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar consertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade, serem controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Um filho de Iemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.

HISTÓRIA DE IEMANJÁ:
 

A Mitologia Yorubá conta que Iemanjá, filha de Olokun, a dona do mar, cansada da vida que levava em Ifé, fugiu para Abeokutá, na direção do entardecer da terra, onde vivia Okerê, rei de Xaki. Ela continuava bonita, apesar de ser mãe de muitos filhos, e Okerê desejou-a e propôs-lhe casamento. Yemanjá aceitou, impondo uma condição: que o rei jamais zombasse de seus seios imensos. Um dia, porém, Okerê bebeu vinho de palma em excesso e a molestou. Yemanjá chamou-o de bêbado imprestável e Okerê chutou-lhe os seios e zombou deles. Ela começou a chorar. Chorou tanto que de seus olhos desceram águas tumultuadas que a tudo tragaram: casa, marido, filhos, animais, a cidade inteira. Ninguém se salvou das ondas geradas pelo pranto de revolta de Yemanjá. Desde então ela vive no fundo do mar, longe dos homens, reinando sozinha em seu império de conchas e peixes.

Linha e Irradiação: Linha Das Iabás (Ondinas)

Fio de Contas (Guias): Transparente de cristal branco

Cor: Branco, azul claro, transparente.

Bebida: Água de coco, Mel, Água salgada ou potável, Champagne clara...

Comidas: Epo de milho branco, Manjar branco, Acaçá, Peixe de água salgada, Bolo de arroz, Mamão, Melão, Melancia, Arroz Doce com Mel

Ervas: Jasmim, Araticum-da-praia, Folha-da-costa, Graviola, Capeba, Mãe-boa, Musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, Alcaparra, Colônia, Pata de Vaca, Embaúba, Abebê, Jarrinha, Golfo, Rama de Leite, Rosa branca, Malva branca, Flor de laranjeira entre outras. aguapé, lágrima de nossa senhora...

Flores: Rosas brancas, Palmas brancas, Angélicas, Orquídeas

Pontos da Natureza: Mares, oceanos, praias

Pedras: Pérola, Madre Pérola, Água Marinha

Dia da Semana: Sábado - Dia das Iabás

Saudação: Odôcyaba, Odô Iyá!


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